sexta-feira, 6 de novembro de 2009

CONTABILIDADE GERAL - EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO – PARTE I

01/02/09 -1) Compras de mercadorias no valor de R$ 60,000,00 com icms de R$ 10.800,00, nf 125, a pagar da seguinte forma:

10% a vista e o restante em 02 parcelas 20 e 40 dias da data aqs.;

01/02/09 -2) Vendas de mercadorias no valor de R$ 90.000,00 com icms de R$ 16.200,00- nf 003, será recebida da seguinte
forma: 60% a vista e o restante com um cheque pré-datado para o dia 05/03/09.
Valor do CMV R$ 39.200,00;

10/02/09 -3) Pagamento da parc. 01/02 da nf 125;

12/02/09 -4) Depósito bancário em espécie no Banco "X" no valor de R$ 15.000,00, referente abertura de conta-corrente.;

15/02/09 -5) Venda de mercadoria conf. Nf. 004 no valor de R$ 20.000,00 à vista, Icms 3.600,00 e CMV R$ 10.000,00;

21/02/09 -6) Pagamento parcela 01/02 da nf. 125 R$ 27.000

25/02/09 -7) Compras de mercadorias no valor de R$ 80,000,00 com icms de R$ 14.400,00, nf 136, a pagar da seguinte forma:
10% com cheque nr. 001 e o restante em 02 parcelas de 15 e 30 dias da data aqs.

28/02/09 -8) Consumo de energia elétrica do mês no valor de R$ 2.500,00 com vencto em 05/03/09;

28/02/09 -9) Consumo de agua do mês no valor de R$ 1.500,00 com vencto em 06/03/09;

28/02/09 -10) Utilização dos serviços de telefones do mês no valor de R$ 3.600,00 com vencto em 10/03/09;

28/02/09 -11) Apuração do Icms a recolher em 10/03/09
Pede-se:  Lançamentos no diário

D Est. Merc. 49200,00
D Icms a Comp. 10800,00
C Caixa 6000,00
C Fornecedores 54000,00

D Caixa 54000,00
D Cheqs a Rec. 36000,00
C Vendas Merc. 90000,00

D Icms s/Vendas 16200,00
C Icms a Rec. 16200,00

D Cmv 39200,00
C Est. Merc 39200 ,00

D Fornecedores 27000 ,00
C Caixa 27000,00

D Bco "X" 15000,00
C Caixa 15000,00

D Caixa 20000,00
C Vendas Merc. 20000,00

D Icms s/Vendas 3600,00
C Icms a Rec. 3600,00

D Cmv 10000,00
C Est. Merc 10000,00

D Fornecedores 27000,00
C Caixa 27000,00

D Est. Merc. 65600,00
D Icms a Comp. 14400,00
C Banco "X" 8000,00
C Fornecedores 72000,00

D Energia elétrica 2500,00
C Contas a Pagar 2500,00

D Agua e esgoto 1500,00
C Contas a Pagar 1500,00

D Telefones 3600,00
C Contas a Pagar 3600,00

D Icms a Rec. 19800,00
C Icms a Compensar 19800,00

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

MODELO PLANO DE CONTAS

1. ATIVO


1.1 Circulante
1.1.1 Disponível
1.1.1.01 Caixa
1.1.1.01.01 Caixa
1.1.1.02 Banco conta movimento
1.1.1.02.01 Banco "A"
1.1.1.02.02 Banco "B"
1.1.1.03 Aplicações financeiras de Liquidez Imediata
1.1.1.03.01 Banco "A"

1.1.2 Clientes
1.1.2.01 Clientes Nacionais
1.1.2.01.01 Cliente "A"
1.1.2.02 (-) Provisão p/devedores duvidosos
1.1.2.03 (-) Duplicatas Descontadas

1.1.3 Outros Créditos
1.1.3.01 Titulos a Receber
1.1.3.02 Cheques a Receber
1.1.3.03 Adiantamento de Terceiros

1.1.3.04 Créditos de Funcionários
1.1.3.04.01 Adiantamento de Salários
1.1.3.04.02 Adiantamento para Viagens

1.1.3.05 Impostos a compensar e recuperar

1.1.4 Investimentos Temporários
1.1.4.01 Titulos e Valores Mobiliários
1.1.4.01.01 Banco "A"

1.1.5 Estoques
1.1.5.01 Mercadorias, Produtos e Insumos
1.1.5.01.01 Mercadorias para Revenda
1.1.5.01.02 Matérias-primas
1.1.5.01.03 Material de embalagem
1.1.5.01.04 ...
1.1.5.01.05 Produtos Acabados
1.1.5.01.06 Produtos em Elaboração
1.1.5.01.07 Adiantamento de Fornecedores
1.1.5.02 (-) Provisão para Ajuste do Estoque a Valor Presente

1.1.6 Despesas Antecipadas
1.1.6.01 Despesas do Exercício Seguinte
1.1.6.01.01 Prêmios de Seguros a Apropriar
1.1.6.01.02 Assinaturas e Anuidades
1.1.6.01.03 ...

1.2 Não Circulante
1.2.01 Realizável a longo prazo
1.2.01.01 Créditos e Valores

1.2.02 Investimentos Temporario a Longo Prazo
1.2.02.01 Titulos e Valores Mobiliários
1.2.02.02 Outros investimentos

1.2.03 Despesas Antecipadas

1.2.05 Permanente
1.2.05.01 Investimentos
1.2.05.01.01 Participação em Coligadas
1.2.05.02 Imobilizado
1.2.05.02.01 Terrenos
1.2.05.02.02 Imóveis
1.2.05.02.03 Móveis e utensílios
1.2.05.02.04 Instalações
1.2.05.02.05 Máquinas, Equipamentos e Ferramentas
1.2.05.02.06 Computadores e Periféricos
1.2.05.02.07 Veículos
1.2.05.02.08 Imobilização em Andamento
1.2.05.09 (-) Amortização Benfeitorias em Propriedade de Terceiros
1.2.05.09.01 Depreciação Acumulada -Imóveis
1.2.05.09.02 Depreciação Acumulada -Móveis e utensílios
1.2.05.09.03 Depreciação Acumulada -Instalações
1.2.05.09.04 Depreciação Acumulada -Máquinas, Equipamentos e Ferramentas
1.2.05.09.05 Depreciação Acumulada -Computadores e Periféricos
1.2.05.09.06 Depreciação Acumulada -Veículos

1.2.08 Intangíveis
1.2.08.01 Intangíveis
1.2.08.01.01 Marcas, Direitos e Patentes
1.2.08.01.02 Desenvolvimento de Novos Produtos/Novas Fórmulas
1.2.08.01.03 Direitos autorais
1.2.08.02

1.2.09.01 Amortizações
1.2.09.01.01 Amortização -Marcas, Direitos e Patentes
1.2.09.01.02 Amortização -Desenvolvimento de Novos Produtos/Novas Fórmulas
1.2.09.01.03 Amortização -Direitos autorais

1.2.05 Diferido (até a amortização total dos valores que não puderam ser reclassificados para outros grupos ou que a empresa não optou por baixar totalmente até 31/12/08 contra Lucros ou Prejuízos Acumulados)

2. PASSIVO
2.1 Circulante
2.1.01 Fornecedores
2.1.01.01 Fornecedores Nacionais
2.1.01.01.01 Fornecedor "A"
2.1.02 Obrigações Trabalhistas
2.1.02.01 Salarios a Pagar
2.1.02.01.01 Salarios a Pagar
2.1.03.01 Encargos Sociais a Recolher
2.1.02.01.01 Inss a Recolher
2.1.02.01.02 FGTS a Recolher
2.1.04 Empréstimo e financiamentos
2.1.04.01 Finaciamentos Bancários
2.1.04.01.01 Banco "A"
2.1.05 Obrigações Fiscais
2.1.05.01 Impostos e Contribuições
2.1.05.01.01 Icms a Recolher
2.1.05.01.02 Pis a Recolher
2.1.05.01.03 Cofins a Recolher
2.1.09 Outras Contas a Pagar
2.1.09.01 Contas a Pagar
2.1.09.01.01 Aluguéis a pagar
2.1.09.01.02 Água e Luz a pagar
2.1.09.01.03 Dividendos Propostos a Pagar

2.2 Não Circulante
2.2.01 Empréstimos e Financiamentos
2.2.02 ...
2.2.03 Receitas Diferidas
2.2.04 (-) Custos Diferidos

2.3 Patrimônio líquido
2.3.01 Capital Social
2.3.01.01 Capital Subscrito
2.3.01.02 (-) Capital a Integralizar

2.3.02 Reserva de capital
2.3.02.02 Ágio na emissão de ações
2.3.02.03 Alienação de partes beneficiárias
2.3.03 Reservas de Reavaliação (saldos de 2007)
2.3.04 Ajustes de Avaliação Patrimonial
2.3.05 Reservas de Lucros
2.3.05.01 Reserva Legal
2.3.05.02 Reserva Estatutária
2.3.05.03 Reserva para Contingências
2.3.05.04 Reserva de Incentivos Fiscais
2.3.05.05 Reserva de Retenção de Lucros
2.3.05.06 Reserva de Lucros a Realizar
2.3.05.07 Reserva Especial para Dividendos Obrigatórios Não Distribuídos

2.3.06 (-) Ações em Tesouraria

2.3.07 (-) Prejuízos Acumulados
2.3.07.01 Lucros do exercício
2.3.07.02 (-) Prejuízos do exercício

3. CONTAS DE RESULTADO – CUSTOS E DESPESAS
3.1 Custos das Mercadorias Vendidas
3.1.01 Custos das Mercadorias Vendidas
3.1.01.01 Custos das Mercadorias Vendidas
3.1.01.01.01 Custos das Mercadorias Vendidas

3.2 Despesas Operacionais
3.2.01 Despesas Administrativas
3.2.01.01 Gasto com Pessoal
3.2.01.01.01 13º Salário
3.2.01.01.02 Adicional noturno
3.2.01.01.03 Férias
3.2.01.01.04 FGTS
3.2.01.01.05 Horas extras
3.2.01.01.06 Salários e ordenados
3.2.01.01.07 INSS
3.2.01.03 Impostos e taxas
3.2.01.04 Despesas Diversas
3.2.01.04.01 Água / Esgoto
3.2.01.04.02 Lanches e Refeições
3.2.01.04.03 Aluguéis e arrendamento
3.2.01.04.04 Associação de classe
3.2.01.04.05 Contribuição/donativos
3.2.01.04.06 Correios
3.2.01.04.07 Depreciação/Amortização
3.2.01.04.08 Despesas com manutenção da loja
3.2.01.18 Impressos
3.2.01.19 Indenizações/aviso prévio
3.2.01.21 Legais e judiciais
3.2.01.22 Luz
3.2.01.23 Materiais de consumo
3.2.01.24 Multas de trânsito
3.2.01.25 Multas fiscais
3.2.01.26 Pró labore administração
3.2.01.27 Propaganda e publicidade
3.2.01.28 Reproduções
3.2.01.29 Revistas e jornais
3.2.01.30
3.2.01.31 Seguros
3.2.01.32 Serviço terceiros pessoa física
3.2.01.33 Serviço terceiros pessoa jurídica
3.2.01.34 Telefone
3.2.01.35 Vale transporte
3.2.01.36 Viagens e representações
3.2.02 Despesas Comerciais
3.2.02.01 Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa
3.2.02.02 Amostra grátis
3.2.02.03 Combustível
3.2.02.04 Comissões de venda
3.2.02.05 Embalagens
3.2.02.06 Fretes na entrega
3.2.02.07 Impostos s/ veículos
3.2.02.08 Manutenção de veículos
3.2.02.09 Propaganda e publicidade
3.2.03 Despesas financeiras
3.2.03.01 Encargos e Juros de Mora
3.2.03.02 Despesas Bancárias
3.2.03.03 CPMF
3.3 Outras despesas (as antigas não operacionais)


4. RECEITA
4.1 Receita bruta s/ vendas e serviços
4.1.01 Receita bruta de venda
4.1.01.01 Revenda de mercadorias
4.1.02 Receita bruta de serviços
4.1.02.01 Prestação de serviços
4.2 Dedução de receita bruta vendas/serviços
4.2.01 Dedução de receita bruta de vendas
4.2.01.01 Cancelamento de devoluções
4.2.01.02 Abatimento incondicional
4.2.01.03 ICMS
4.2.01.04 COFINS
4.2.01.05 PIS s/ vendas e serviços
4.2.02 Dedução de receita bruta s/ serviços
4.2.02.01 ISS
4.3 Outras Receitas
4.3.01 Receita financeira
4.3.01.01 Variação monetária ativa
4.3.01.02 Juros s/ aplicações financeiras
4.3.01.03 Descontos obtidos
4.3.01.04 Receita de aplicações pré-fixadas
4.3.01.05 Multas ativas
4.3.01.06 Dividendos
4.3.01.07 Juros s/ duplicatas
4.3.02 Receitas Diversas
4.3.02.01 Venda de sucatas
4.3.02.02 Ganhos e Perdas na Venda de Bens
4.3.02.03 Receita de Participações Societária

5. CONTAS TRANSITÓRIAS
5.1 Apuração de resultado
5.1.01 Apuração de resultado
5.1.01.01 Lucro (Prejuízo)

MÉTODOS DE ESCRITURAÇÃO / LANÇAMENTOS / RECEITAS E DESPESAS


1. MÉTODOS DE ESCRITURAÇÃO


MÉTODO DAS PARTIDAS DOBRADAS - é o método pelo qual cada débito efetuado em uma ou mais contas, deve corresponder um crédito em uma ou mais contas, de tal forma que o total debitado seja sempre igual ao total creditado.

PARTIDAS MENSAIS: admite-se a escrituração resumida no diário, por totais que não excedam ao período de um mês, relativamente a contas cujas operações sejam numerosas ou realizadas fora da série do estabelecimento, desde que utilizados livros auxiliares para registro individualizado e conservados os documentos que permitam sua perfeita verificação.

Escrituração: é o conjunto de lançamentos contábeis. A Escrituração completa é composta pelos lançamentos contábeis e pelas demonstrações financeiras elaboradas no encerramento de cada exercício social.

Função da Escrituração:
• Histórica = consiste no registro dos fatos na ordem cronológica (Livro Diário);
• Sistêmica = consiste na organização dos elementos contábeis de acordo com sua natureza e valores respectivos (Livro Razão);

Processo de Escrituração:
• Pode ser manual, mecanizado ou por processamento de dados;

• Todo lançamento deve estar apoiado em documentos hábeis e idôneos e adequados ao tipo de operação. Ex.: compra de mercadorias  documento hábil é a nota fiscal;

• Registro dos fatos no livro Diário;

• Transcrição dos registros para o livro Razão;

• Elaboração do Balancete de Verificação;

• Apuração do Resultado e elaboração das demonstrações contábeis (Balanço Patrimonial e Demonstração do Resultado do Exercício), transcrevendo-se estas demonstrações no livro Diário.


2. LANÇAMENTOS
Lançamento
Ex.: Compra de um veículo à vista, no dia 01/04/02, conforme NF nº 51, no valor de $ 700.000, emitida pela MARELA.

Veículos
a Caixa ......................... $ 700.000

Fórmulas de Lançamento

1ª - Fórmula Simples – apenas uma conta é debitada e uma única conta é creditada.

Ex.: compra de uma bicicleta, à vista, por $ 1.000
Veículos
a Caixa ......................... $ 1.000

2ª - Fórmula Composta - apenas uma conta é debitada e mais de uma conta é creditada.
Ex.: compra de uma bicicleta por $ 1.000, pagando-se $ 500 com cheque do Banco do Brasil e aceitando uma duplicata pelo restante, $ 500.

Veículos
a Diversos
a Banco c/ Movimento .. $ 500
a Duplicatas a Pagar...... $ 500 $ 1.000

3ª - Fórmula Composta - mais de uma conta é debitada e uma única conta é creditada.
Ex.: Integralização do capital Social no valor de $ 15.000, sendo $ 5.000 em móveis e $ 10.000 em dinheiro.

Caixa ........................... $ 10.000
Móveis e Utensílios....      $ 5.000
a Capital Social                               $ 15.000


4ª - Fórmula Complexa - mais de uma conta é debitada e mais de uma conta é creditada.

Ex.: pagamento do aluguel do mês no valor de $ 40.000 e de uma duplicata no valor de $ 90.000, com a utilização de $ 30.000 em dinheiro e $ 100.000 em cheque.

Despesa de Aluguel .......... $ 40.000
Duplicatas a Pagar............. $ 90.000
a Caixa ....................................................... $ 30.000
a Bancos c/ Movimento .............................. $ 100.000

Partícula “a” é apenas indicadora da contra creditada, sendo seu uso facultativo.

3. RECEITAS E DESPESAS
3.1. CONCEITOS

RECEITAS: são ingressos patrimoniais decorrentes da utilização dos recursos da empresa e que geram gastos para a mesma. As receitas aumentam a riqueza própria do patrimônio.

DESPESAS: são gastos executados com a finalidade de gerar receitas. As despesas podem diminuir o ativo ou aumentar o passivo, mas sempre provocam diminuições no patrimônio líquido. As despesas reduzem a riqueza própria do patrimônio.

RESULTADO = RECEITAS - DESPESAS
a) LUCRO      -- Despesas < Receitas
b) PREJUÍZO -- Despesas > Receitas
c) NULO        -- Despesas = Receitas

Receitas e Despesas Financeiras
 Operações Financeiras são aquelas realizadas com a finalidade de CAPTAR ou APLICAR recursos financeiros

 Dividem-se, portanto, em OPERAÇÕES ATIVAS (destinadas à aplicação de recursos) e OPERAÇÕES PASSIVAS (praticadas com a finalidade de captação de recursos financeiros)

RECEITAS FINANCEIRAS: correspondem aos ingressos patrimoniais originados das aplicações de recursos financeiros, tais como:

• receitas de juros;
• descontos obtidos;
• variações monetárias ativas

DESPESAS FINANCEIRAS: correspondem aos gastos incorridos nas operações de captação de recursos financeiros, tais como:

 despesas de juros;
 descontos concedidos;
 tarifa bancária.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

PLANO DE CONTAS (aula 22-09-09)

Para que se possa ter perfeita noção do que seja um Plano de Contas e bem conhecer sua técnica ou forma e elaboração, é preciso que primeiramente se tenha um sólido conceito de conta.


Conceitos de Conta
“ Expressão qualitativa e quantitativa, estática e dinâmica, de fatos patrimoniais da mesma natureza, ocorridos ou por ocorrer, em uma empresa ou em uma entidade”.(Sá)

“ Conta é um conjunto de levantamentos, refletindo um elemento ou componente formado ou em formação, efetivo ou potencial, de um patrimônio aziendal ou de terceiros, do qual exprime, geralmente, a variável grandeza em uma dada medida, quase sempre monetária.” (Vencenzo Mais. Rilevazione patrimoniale. 2 ed. Padova: Cedam 1942. p.359)

“ Conta é o nome técnico que identifica um componente patrimonial ( Bem, Direito, Obrigação ou Patrimônio Líquido) ou um componente de Resultado (Despesa ou Receita) .” (Ribeiro, Osni Moura.3. ed., São Paulo:

“ O objeto de uma conta, seja ela qual for, simples ou complexo, deve, portanto, formar um todo em si, que aparece liquidamente distinto dos objetos de outras contas, que não seja, em suma, inteiramente semelhante a qualquer outra: deve ter por base um todo homogêneo que resulte, isto é, de partes semelhantes que possam ser observadas sob qualquer aspecto como tal.” (Fábio Besta. La ragioneria. 2. ed. Milano: Francesco Vallardi, 1920. v. II, Cap. II p. 336).

Todos os acontecimentos que ocorrem diariamente na vida da empresa, responsáveis pela gestão do patrimônio – como compras, vendas, pagamentos, recebimentos etc. -, são registrados pela Contabilidade em contas próprias. Assim, toda movimentação de dinheiro efetuada dentro da entidade é registrada em uma Conta denominada Caixa; os objetivos comercializados pela entidade são registrados em uma Conta denominada Mercadorias, e assim por diante.

Ela é, portanto, o instrumento que se adota para guardar memória, reunindo acontecimentos patrimoniais, de natureza idêntica, possuindo, por esta razão, um objeto certo.

A conta tem sempre objeto distinto de outras contas porque reúne fatos de características próprias, iguais por sua natureza e que sucedem no patrimônio.

O grande cuidado deverá residir sempre no respeito a este básico princípio de que a conta é uma expressão de um objeto certo, que não deverá nunca ser confundido com o de outras contas, ou seja, uma evidenciação de fatos ou fenômenos patrimoniais da mesma natureza, sempre sob o aspecto da finalidade da empresa ou da entidade.

As contas podem ser classificadas em dois grupos: Contas Patrimoniais e Contas de Resultado ( Teoria Patrimonialista).

As contas Patrimoniais são as que representam os elementos componentes de Patrimônio.

Dividem-se em Ativas ( Bens e Direitos ) e Passivas ( Obrigações e Patrimônio Líquido).

As contas de Resultado são as que representam as variações patrimoniais. Dividem-se em Contas de Despesas e Contas de Receitas.

Uma conta deve ser apresentada, para efeitos de um Plano de Contas, através de Seus:´

1. Título;
2. Função;
3. Funcionamento;
4. Classificação;
5. Grupamentos;
6. Códigos etc.

TITULO: È a palavra ou designação que dá nome a ma conta; evidenciando seu objeto, ou seja, a razão para a qual foi aberta e a classe de valores que registra; é uma identificação imprescindível na técnica dos registros.

FUNÇÃO DAS CONTAS - CONCEITO: Função de uma conta é sua ação, ou ainda, para que serve qual o papel que desempenha na escrituração; pode ainda ser conceituada como sendo a explicação do objeto da conta, ou então a expressão descritiva da natureza dos fatos registráveis da conta.

Exemplo:

FUNÇÃO DA CONTA: FORNECEDORES
Esta conta destina-se ao registro de todas as transações realizadas com as firmas ou pessoas que realizem fornecimentos para a empresa. Nela registram-se, normalmente, as faturas ou notas de fornecimento e os seus resgates. Tem ainda por função o registro das antecipações sobre fornecimentos quando estes forem feitos a prazo curto e quando não se relacionarem com transações que se prolonguem, necessitando de acertos especiais.

Pela descrição feita acima percebe-se, é claro, que pela função de uma conta se conhece perfeitamente qual o seu objeto, ou ainda, para que foi aberta.

FUNCIONAMENTO DAS CONTAS - CONCEITO: O funcionamento das contas estabelece a relação da conta com as demais outras e evidencia como se comporta diante de seu objeto.

Demonstra como se debita a conta, como se credita, qual a natureza de seu saldo, quais as outras contas que normalmente com ela estabelecem contado.
Exemplo:

FUNCIONAMENTO DA CONTA : CLIENTES
Esta conta é debitada pelas faturas ou notas de vendas feitas a clientes da empresa: é creditada, quando o cliente resgata sua dívida. A natureza do saldo desta conta é DEVEDOR, integrando o sistema de aplicações da empresa. Relaciona-se em seu DÉBITO com as contas de vendas e similares.

Relaciona-se com seu CRÉDITO com as contas de CAIXA, BANCOS E DEVOLUÇÕES.

Esta conta é de natureza devedora.

Pelo seu Débito surgem os seguintes registros, relativamente a outras contas:
CLIENTES
A VENDAS

Pelo seu crédito surgem os seguintes registros, relativamente a outras contas:
CAIXA
A CLIENTES – liquidação em dinheiro

BANCOS
A CLIENTES – liquidação em banco

DEVOLUÇÕES DE CLIENTES

A CLIENTES – pela devolução de mercadorias.

O saldo desta conta, sendo devedor, indica sempre o que a empresa tem a receber de terceiros por vendas a prazo que realizou.

CLASSIFICAÇÃO DA CONTA: Indica se ela é Conta Patrimonial ou de Resultado.

GRUPAMENTOS DAS CONTAS: Indica se ela pertence ao grupo de Ativo, Passivo, Despesas ou Receitas.

CÓDIGO E GRAU DA CONTA: É composto por um ou mais algarismos utilizados para identificar cada uma das contas que compõem o Plano de Contas de uma entidade.

A adoção de códigos agiliza os registros contábeis, principalmente quando efetuados por meio de computador; assim, débitos e créditos são feitos através dos códigos das contas e não pela intitulação.

Os critérios para definir a codificação a ser adotada fica a cargo de cada contabilista, dependendo do porte da empresa e do grau de detalhamento das informações que pretende obter.

A codificação que sugerimos identifica as Contas do Ativo pelo algarismo 1; as contas do Passivo, pelo algarismo 2; as Contas de Despesas, pelo algarismo 3; as Contas de Receitas, pelo algarismo 4; e as contas utilizadas para apuração do Resultado do Exercício, pelo algarismo 5.

Exemplo Completo:

TITULO DA CONTA : DESPESAS FINANCEIRAS

FUNÇÃO: registra a aplicação de valores em despesas feitas para conseguir dinheiro, tais como: juros, comissões pagas a bancos, descontos concedidos a clientes da empresa etc.;

FUNCIONAMENTO: abre-*se e encerra-se em cada exercício. Debita-se pelos gastos e credita-se na apuração do resultado líquido.

Relaciona-se com as contas de:

Caixa, Bancos, Clientes, Lucros e Perdas, normalmente.

CLASSIFICAÇÃO: Classe dos RESULTADOS

GRUPAMENTO – DESPESAS.

CODIFICAÇÃO – 3.

O QUE É UM PLANO DE CONTAS

Plano de contas é uma peça na técnica contábil que estabelece previamente a conduta a ser adotada na escrituração, através da exposição das contas em seus títulos, funções, funcionamento, grupamentos, análises, derivações, dilatações e reduções.

É um conjunto de normas e intitulação de contas, previamente estabelecido, destinado a orientar os trabalhos da escrituração contábil.

É um conjunto de contas, diretrizes e normas que disciplinam as tarefas do setor de Contabilidade, objetivando a uniformização dos registros contábeis.

COMPOSIÇÃO DO PLANO DE CONTAS
Um Plano de contas ideal poderá compor-se de três partes:
Elenco de Contas;
Manual de Contas;
Lançamentos explicativos para registro de operações especiais.

ELENCO DAS CONTAS – CONCEITO

Em um plano de Contas o elenco é a relação dos títulos das contas. Costuma-se denomina-lo também “ Quadro de Contas”.

Manual das Contas

O Manual de contas é um quadro explicativo do uso adequado de cada uma das contas constantes do Elenco de Contas. Esse quadro apresenta:

a) Função de cada conta;
b) Funcionamento de cada conta;
c) Natureza do saldo de cada conta.

QUANTIDADE DE CONTAS QUE DEVER TER UM PLANO DE CONTAS
Um plano de contas deve ter tantas contas quantas forem necessárias para expressar, com a devida clareza, os fatos ocorridos na vida de um patrimônio.

CARACTERISICAS DE UM BOM PLANO DE CONTAS
Um bom plano de contas é aquele que se elabora rigorosamente dentro das normas técnicas e em perfeita coadunação com as necessidades da empresa.

Para que um plano contábil tenha excelência é imprescindível que:
1. Seja adaptável às necessidades da empresa.
2. Tenha unidade técnica de nomenclatura e de funcionamento.
3. seja claro, acessível.
4. seja flexível, permitindo ampliações e reduções sem quebra de unidade.
5. Tenha precisão e exatidão dentro dos princípios e preceitos da Contabilidade.
6. Siga a Princípios Gerais Doutrinários que dão uniformidade.
7. Enseje informações que possam refletir a imagem fiel da riqueza.

UTILIDADE O PLANO DE CONTAS
A principal utilidade do plano de contas é a de servir de meio de orientação na escrituração contábil, possibilitando a unidade de trabalho e protegendo a empresa contra os erros naturais motivados pela ausência de sistematização.

O plano é uma peça básica de orientação, um roteiro de grande valor, hoje indispensável e de uso generalizado.

O plano de Contas é, hoje, uma peça imprescindível e a sua ausência nos trabalhos de escrituração contábil denota, efetivamente, conduta deficiente por parte do profissional, na execução de sua tarefa.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Contabilidade Introdutória Aulas do dia 04 e 11/09/2009

1.1 - CONCEITO DE CONTABILIDADE


O Primeiro Congresso Brasileiro de Contabilistas, realizado na Cidade do Rio de Janeiro, de 17 a 25 de agosto de 1924, formulou um conceito oficial para CONTABILIDADE. “Contabilidade é a ciência que estuda e pratica as funções de orientação, de controle e de registro relativas à Administração Econômica.”
Segundo Hilário Franco (1990), "Contabilidade é a ciência que estuda, controla e interpreta os fatos ocorridos no patrimônio das entidades, mediante o registro, a demonstração expositiva e a revelação desses fatos, com o fim de oferecer informações sobre a composição do patrimônio, suas variações e o resultado econômico decorrente da gestão da riqueza patrimonial."
1.2 - CAMPO DE APLICAÇÃO DA CONTABILIDADE
A Contabilidade pode ser aplicada à todas as entidades econômico-administrativas.
Aplica-se tanto às sociedades mercantis como às sociedades civis, inclusive as associações civis ou mesmo aquelas sem finalidade lucrativa.
1.3 - FINALIDADE DA CONTABILIDADE
A função fundamental da Contabilidade é fornecer informação útil para a tomada de decisões econômicas. Neste aspecto destacam-se duas funções que julgamos imprescindíveis ao lidar com Contabilidade.
FUNÇÃO ECONÔMICA: Apurar o resultado do período, o qual pode se apresentar na forma de lucro ou prejuízo.
FUNÇÃO ADMINISTRATIVA: Controlar o patrimônio da entidade, tanto sobre o aspecto estático (posição em dado momento, ex: o balanço patrimonial) como dinâmico (representa o movimento ou as mudanças qualitativas e quantitativas dos elementos).
Segundo a doutrina contábil “a finalidade da contabilidade é registrar, controlar e demonstrar os fatos que afetam o patrimônio, objetivando fornecer informações sobre sua composição e variações, bem como sobre o resultado econômico decorrente da gestão da riqueza patrimonial. A contabilidade desempenha, em qualquer organismo econômico, o mesmo papel que a História na vida da humanidade. Sem ela não seria possível conhecer o passado nem o presente da vida econômica da entidade, não sendo também possível fazer previsões para o futuro nem elaborar planos para a orientação administrativa”.
1.4 - IMPORTÂNCIA DA CONTABILIDADE
Segundo Ching, et al. (2003), para poder trabalhar de maneira efetiva, as pessoas em uma organização precisam constantemente de informações a respeito do montante de recursos envolvidos e utilizados, da situação da dívida contraída para financiá-los e dos resultados econômicos obtidos com a utilização destes recursos.
1.5 - USUÁRIOS DA INFORMAÇÃO CONTÁBIL
Pessoas Físicas: (estudantes, professores, profissionais liberais, autônomos, etc.) usam a contabilidade para administrar sua conta bancária, seu orçamento familiar, seus investimentos, para contrair e/ou financiar suas dívidas, etc..
Administradores: para acompanhar o desempenho das empresas e tomar decisões acerca de indagações do tipo, qual produto comercializar?, qual o custo de produção mensal?, qual a lucratividade da atividade?, quanto remunerar os funcionários?, etc..
Acionistas: para decidir em qual negócio investir e qual a rentabilidade desejada. Este grupo de usuários da Contabilidade deverá ter grande conhecimento das informações contábeis para visualizar, inclusive, a ações futuras de modo a lhes assegurar o retorno do capital investido.
Instituições Financeiras e Demais Credores: para conhecer a capacidade de pagamento das dívidas contraídas, sejam elas de curto ou longo prazo, e decidir por financiar ou não a atividade, por vender a prazo ou a vista, etc..
Funcionários: para decidir por uma proposta de emprego, para decidir sobre uma remuneração variável em função das vendas, para calcular sua participação em planos de distribuição de lucros a funcionários e também para verificar os investimentos da empresa em aspectos sociais do tipo: creche, transporte, educação, etc..
Concorrentes: para comparar seus resultados e identificar as ações que levaram as empresas do mesmo ramo de atividade a ter sucesso ou insucesso.
Autoridades Fiscais: para calcular e verificar o pagamento dos tributos e do cumprimento das obrigações acessórias.
Agências Reguladoras: a exemplo de sindicatos, conselhos de classe empresarial, agências governamentais, etc.. que usam a contabilidade para verificar se as exigências para funcionamento estão sendo cumpridas de acordo com as regras estabelecidas, assim como para servir de base para futuras negociações com o setor.
1.6 - OBJETO DA CONTABILIDADE
Todos os escritores, escolas do pensamento contábil, correntes e doutrinas definem o PATRIMÔNIO como o OBJETO da CONTABILIDADE.
O Patrimônio é definido como sendo o conjunto de bens, direitos e obrigações de uma Entidade.
1.7 - TÉCNICAS CONTÁBEIS
Para Célio Cruz (1995), as técnicas contábeis são:

ESCRITURAÇÃO
É a técnica que oferece os meios e métodos utilizados nos registros dos fatos contábeis relacionados com o patrimônio.
A escrituração deve ser mantida em registros permanentes e ainda obedecer aos preceitos da legislação comercial e da lei 6404/76

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
Técnica que se encarrega de expor os fatos contábeis, através de relatórios visando facilitar a interpretação da composição dos fatos que afetam o patrimônio. Ex.: Balanço Patrimonial, Demonstração de Resultado do Exercício, Fluxo de Caixa, etc.

ANÁLISE DE BALANÇOS
Técnica especializada que oferece métodos de decomposição, comparação e interpretação das Demonstrações Contábeis, visando estudar o Patrimônio.

AUDITORIA
Consiste no exame de documentos, livros e registros, com a finalidade de verificar se os registros e as demonstrações Contábeis representam a posição real e se estão de acordo com os princípios de contabilidade geralmente aceitos. É a técnica que confirma a exatidão dos registros e das Demonstrações Contábeis.
CAPÍTULO 2
2.1 - DEFINIÇÃO DE PATRIMÔNIO
Como visto, em Contabilidade, o Patrimônio é o conjunto de bens, direitos e obrigações de propriedade de um ente carente de gestão.

BENS: São coisas capazes de satisfazer as necessidades humanas e suscetíveis de avaliação econômica.
Sob o ponto de vista contábil, pode-se definir como Bem tudo aquilo que uma empresa possui, seja para consumo, transformação, numerário, de renda, de venda ou troca e fixos.

• BENS DE CONSUMO: São bens não duráveis, isto é, bens que são consumidos imediatamente pela sua utilização. Ex.: Material de expediente, Material de Limpeza. Na contabilidade esses bens são registrados em conta denominada de ESTOQUE ALMOXARIFADO.

• BENS DE TRANSFORMAÇÃO: São bens utilizados na Fabricação de outros produtos. Ex.: A farinha de trigo utilizada pela fábrica de biscoitos. Esses bens são registrados na Contabilidade em conta denominada de ESTOQUE DE MATÉRIAS-PRIMAS.

• BENS NUMERÁRIOS: São os bens já convertidos em espécie. Ex.: Dinheiro em Caixa ou Banco.
• BENS DE RENDA: São os investimentos efetuados em ativos que, embora não sejam utilizados pela entidade para realização do seu objeto social, geram rendas secundárias. Ex.: Ações de Coligadas, Imóveis não de uso, etc. Esses bens são registrados na contabilidade, geralmente, em contas do grupo Ativo Permanente
INVESTIMENTO.
• BENS DE VENDA: São bens produzidos para venda ou adquiridos de terceiros para revenda. Ex.: Produtos Acabados, Mercadorias.

• BENS FIXOS: São bens duráveis que a entidade utiliza na sua estrutura com a finalidade de, através do seu uso, realizar o seu objeto social. Ex.:Veículos, Móveis e Utensílios, Imóveis, Instalações Fabris, etc. Esses bens são contabilizados em contas do grupo Ativo Permanente IMOBILIZADO.
Os bens podem ser classificados segundo o modo como são considerados. Neste caso, a classificação os divide em:
• BENS MATERIAIS;
• BENS IMATERIAIS.

BENS TANGÍVEIS, CORPÓREOS OU MATERIAIS, como o próprio nome diz, são aqueles que possuem corpo, matéria. Por sua vez, dividem-se em:

a. Bens móveis: os que podem ser removidos do seu lugar. Exemplos: mesas, veículos, máquinas de escrever, dinheiro, mercadorias etc.;

b. Bens imóveis: os que não podem ser deslocados do seu lugar natural. Exemplos:
casas, terrenos, edifícios etc.

BENS INTANGÍVEIS, INCORPÓREOS OU IMATERIAIS: são aqueles Bens que não possuem corpo, não têm matéria. Em sua maioria das vezes se apresentam na forma de gastos que a empresa faz, os quais, por sua natureza, devem ser considerados parte do seu Patrimônio. Exemplos:

• Benfeitorias em Imóveis de Terceiros – são os gastos com reformas que o inquilino (tem a posse e não a propriedade) realiza em imóveis de terceiros com o objetivo de otimizar o funcionamento da entidade.

• Fundo de Comércio – é o ponto comercial, assim entendido como o valor formado pela fama conseguida através da clientela daquele estabelecimento pela sua localização e tempo de funcionamento.

• Patentes – decorrente de alguma invenção. Tem seu valor definido pelo somatório dos gastos com seu registro e as despesas de pesquisas para a sua obtenção.

DIREITOS: são bens pertencentes a um ente e que se encontram em poder de terceiros. São representados na composição Patrimonial como valores a receber e normalmente são apresentados coma identificação do bem seguida da expressão a receber.
Ex.: Duplicatas a receber, Alugueis a receber, etc..
Observe que os Direitos são os valores a receber decorrentes da atividade da Empresa e que são necessários à realização do objeto social. Origina-se das operações realizadas cotidianamente, do próprio funcionamento da empresa e por isso são normalmente chamados de créditos de funcionamento. São representados pelas duplicatas a receber decorrentes das vendas a prazo, pelos créditos referentes a devedores que mantêm relações com a Empresa, tais como, diretores, empregados, representantes, etc.
OBRIGAÇÕES: São valores a pagar na forma de dívidas ou dividendos resultantes de compromissos assumidos pela empresa. As obrigações podem ser subdividas em:
• Obrigações exigíveis; aquelas que têm prazo certo para liquidação. Essas Obrigações geralmente aparecem com os nomes dos elementos seguidos da expressão a pagar, exemplos: duplicatas a pagar; alugueis a pagar, salários a pagar, impostos a pagar ou impostos a recolher, etc..
• Obrigações não exigíveis; aquelas que não possuem prazo determinado para liquidação. Normalmente são as obrigações da empresa para com seus investidores (proprietários) e se apresentam na forma de capital, reservas ou lucros acumulados para futuras distribuições ou aumento do capital.
Desta forma, o Patrimônio pode ser representado de forma simples por:

RESOLUÇÃO CFC 1159/09